segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ética da conveniência?

A ética não se confunde com conveniência. Para o diretório do PT, sim. O retorno de Delúbio Soares ao Partido dos Trabalhadores é mais um atestado explícito de como o diretório geral concebe o que é ética.

Envolvido com o mensalão, o qual o PT e o governo negaram veementemente, mas a Polícia Federal atesta em seus relatórios técnicos, Delúbio Soares retorna à cena política sendo considerado não-corrupto(r), mas alguém envolvido em um incidente já superado. Aliás, o diretório geral do PT tem dado demonstrações explícitas de nonsense ético desde o início das denúncias envolvendo alguns de seus membros.

O PSDB, o DEM, o PMDB, dentre outros, têm feito o mesmo. Sempre que um membro desses partidos, sejam ou não de "oposição", são pegos por envolvimento em corrupção, os referidos partidos simplesmente atenuam ou negam o que está mais do que explícito e documentado.

Se esse for o cenário político brasileiro, não fica difícil imaginar quantos novos escândalos políticos ainda enfrentaremos. Definitivamente ética não se confunde com conveniência, mas os membros dos partidos supramencionados não ligam muito para ética; ligam para estarem no poder e usar os recursos públicos em benefício próprio, seja do partido, seja de alguns de seus membros.

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